terça-feira, 22 de dezembro de 2015

É possível recuperar o espírito natalino das crianças?


O Natal é período mágico com muitos motivos para reunir a família, porém é possível perceber o enfraquecimento do verdadeiro sentido da comemoração, principalmente nos pequenos. As crianças se preocupam em enumerar listas de presentes que ganharão dos pais, familiares e papai noel, mas será que mesmo com a concorrência dos presentes é possível mostrar a eles qual é o verdadeiro sentido do Natal?

As psicólogas do Grupo Terapêutico Núcleo Corujas, Luciana Romano e Raquel Benazzi, acreditam que é possível valorizar a reunião familiar e fazer as crianças entenderem o simbolismo da data. “Faça com que o Natal se torne um momento especial para família, comece bem antes com a montagem da árvore, use o Natal até para atividades como: pinturas de desenhos, leitura de histórias, enfeites pela casa, biscoitos com a temática”, afirmam.

Para manter a magia, o mais importante é estar junto às crianças, para que elas entendam as tradições e os costumes que cada família tem. Quando os pais conhecem os filhos é possível compreendê-los e fazer com que cada momento seja especial. Criar brincadeiras, jogos e amigo secreto, faz todos se aproximarem, e esta pode ser a oportunidade dos pais resgatarem a criança interior que possuem e divertirem-se com os filhos.

As crianças são muito lúdicas. Aprendem a se expressar e elaborar seus conflitos através do brincar. Faça uso de filmes, jogos, livros infantis e atividades lúdicas que permitam maior entendimento do espírito natalino, tanto para a criança quanto para a família toda, afinal o resgate pode servir para os adultos também”, destacam as especialistas.

Além disso, é importante estimular todos os membros de sua casa a participar de ações beneficentes com pessoas carentes, fazer doações de algo que é seu, como brinquedos e roupas que possam ser mais úteis a outras pessoas, mostram aos filhos o verdadeiro espírito do Natal.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Como impor limites aos bebês e crianças?

Fonte: Blog Miss Mãe


Olá minhas amoras lindas!!!

Estamos enfrentando uma fase bem chata e difícil na educação do bolotinha. Henrique está cheio de vontades, não aceita o não, desafia tudo e todos e nos testa a todo tempo. Me deparei com um questionamento que imagino ser o mesmo de muitas mamães: Como impor limites a um bebê de apenas 1 ano e meio? A gente lê tanta coisa, mas na prática tudo é tão diferente, não é mesmo? Por isso conversei com as amoras psicólogas Raquel  Benazzi e Luciana Romano do Núcleo Corujas e elas me apresentaram a situação de uma maneira clara e dentro da realidade. Gostaria de dividir com vocês! Bora lá conferir a entrevista?

Qual a maneira correta de falar não?

A dica para os pais é é falar com firmeza e coerência quando imporem os limites, além de buscar sustentar o “não”. Como assim? Mantenha seu posicionamento, explique os motivo e, quando possível, ofereça alternativas. O que também ajuda muito nesta fase de aprendizagem é a forma com que os pais reagem aos diversos tipos de comportamentos de frustação da criança. Eles devem fazê-las entrar em contato com a consequência dos seus atos e responder por eles.

Colocar limites é um trabalho de educação diário que exercita também a paciência e o controle às frustrações dos próprios pais. Os pais precisam aprender a fazer uma avaliação de si mesmos, refletindo se estão sendo coerentes nos limites e se não confundem a criança como quando oras falam sim e oras falam não para situações semelhantes sem explicações claras.

Ensinar os limites não é apenas dizer não, mas também estimular a criança a fazer escolhas com responsabilidades.

Já li em alguns artigos que é importante falar não acompanhado de uma explicação. Isso é verdade? Fico pensativa porque se eles (no caso de bebês) não entendem a explicação, qual o sentido de falar?

É sempre bom explicar o motivo do não usando uma linguagem adequada à idade. O diálogo e a clareza na informação são essenciais. Os adultos tendem a subestimar a inteligência infantil! Acredite e confie que se você se impuser adequadamente, tiver embasamento e a criança confiar na figura do adulto, ela irá compreender sim. Porém a aprendizagem e educação fazem parte de um processo e não somente de um único evento/situação. Sempre justifique a restrição, mas para isso nem sempre a palavra não precisa ser necessária, por exemplo: Você pode dizer: “Você poderá sim comer chocolate, mas após o almoço, pois ele será sua sobremesa”, no lugar de “Você não pode comer chocolate agora”.

Quando os pais não explicam aos filhos, estes ficam sem nenhum referencial, possibilidade de compreensão das normas sociais, podem fantasiar os motivos, e muitas vezes entenderão como uma punição, o que pode trazer complicações para o relacionamento parental e dificuldades emocionais mais para frente.

Como as crianças na fase de 1 ano interpretam a palavra não?

Com um ano de idade a criança ainda possui o que chamamos de pensamento mágico, entende que ela e o mundo são a mesma coisa e mostra muita urgência em suas demandas. Ela não sabe ainda esperar e controlar seus anseios pois seu cérebro está em desenvolvimento (crescimento) e amadurecimento (ganho de novas funções), não tendo muita capacidade ainda para lidar com as frustrações. Sua necessidade de satisfação tem que ser imediata e assim deve ser, mas isso não quer dizer que os pais devam permitir tudo, como por exemplo: puxar cabelo, beliscar, apertar, e outros. Nestas situações, os pais podem impedir a ação da criança, segurar o bracinho quando for puxar o cabelo e começar a verbalizar:  “Não! Assim machuca a mamãe! Não vou deixar!”. Como a linguagem nesta idade ainda é recente e nova, usam formas de comunicação já aprendidas para expressarem suas angústias e frustrações, como o choro e agitação .

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Saiba como lidar com a agressividade infantil


Muitos bebês apresentam graus de agressividade ao longo do seu desenvolvimento e é comum perceber essas novas emoções de raiva e irritabilidade quando a criança começa a entender o mundo ao seu redor. Manhas, birras, gritos e choros, e não importa a motivação é sempre ruim aprender a lidar com isso.

Especialistas no assunto, as psicólogas do Grupo Terapêutico Núcleo Corujas, Luciana Romano e Raquel Benazzi, dão algumas dicas para os pais que se encontram nessa situação. Confira a entrevista exclusiva:

Por que os bebês agem com brutalidade com 1 ano de idade (bater, morder, arranhar)?
R: Brutalidade, nesta idade, faz parte da interpretação do adulto nos atos da criança. Os bebês de 1 ano ainda não tem o superego desenvolvido, que é nossa área cerebral de repreensão do que é errado moralmente, que nos faz agir dentro da norma social e cultural. Estão em fase de aprendizado e podemos dizer que eles são totalmente ligados às emoções, não conseguem ainda controlar ou conter as pulsões, frustrações e os sentimentos. Cabe apontar que dependendo da intensidade e frequência de determinado ato, é interessante buscar a ajuda de um psicólogo para compreender o que desperta tais reações e, nesta fase, o trabalho é sempre voltado para compreensão da dinâmica familiar, pois o bebê reflete problemas e dificuldades da família.

O sentimento de raiva para os bebês é igual ao dos adultos?
R: A emoção raiva é a mesma, porém os significados, as vivências e expressões associadas a esta experiência é sempre particular. Nesta idade a criança é concreta e tende a expor os sentimentos sem muito filtro, além de, captar emoções do núcleo familiar, elas denunciam alguma dificuldade da mãe, pai ou da dinâmica. Os adultos precisam encontrar formas saudáveis de lidar com a raiva e não negligenciá-la ou ocultá-la.

A escola/creche influência esse comportamento de alguma forma?
R: A escola está presente em grande parte no dia da criança, portanto influencia em muitos comportamentos. Lá elas entraram em contato com outras crianças e adultos de vivências diferentes o que despertará, inevitavelmente, inúmeras emoções. Há casos onde a agressividade estava relacionada apenas a reprodução dos gritos e nervosismos dos pais, outro caso a criança mordia demais os coleguinhas da escola e compreendemos, dentro do trabalho terapêutico, que os pais estavam muito rígidos e preocupados com uma educação exemplar, não deixavam que comportamentos de erros ou frustração pudessem aparecer, o que ganhava vasão na agressividade aos amigos. Portanto, o mais importante é analisar cada situação, criança e família de forma única e particular!

Como lidar com esse tipo de comportamento? Existe algum método para aplicar nesses momentos?
R: Quando a criança demonstra sua agressividade, os pais devem ajudá-la a entender os motivos de tal sentimento e reação, além de apontar, com carinho, o que é certo e errado. As crianças devem ser repreendidas através de conversas e repreensão adequadas (e só se for necessário), e não com mais agressividade, senão elas aprendem que isso é comum e aceitável.

O que pode acontecer se caso os pais optarem por dar tapinhas na mão, na boca e falar com brutalidade com a criança?
R: Conforme falamos, a criança aprende com os comportamentos dos adultos, então se o pai bater na criança, ela achará que isso é aceitável e que poderá reproduzir com outras pessoas. A raiva é um sentimento que sempre vai existir e os pais devem ajudar a criança a entendê-la, aceitá-la e expressá-la de forma saudável.


terça-feira, 20 de outubro de 2015

Maternidade madura é cada vez mais comum no Brasil


As mudanças de padrões familiares afetam diretamente o fenômeno do adiamento da maternidade para idades mais avançadas. As mulheres estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho, possuem diversas técnicas de controle de fertilidade e com isso, conseguem decidir o melhor momento para tornar-se mãe.

Nas últimas décadas, foram registradas importantes mudanças socioculturais que influenciaram as características da natalidade, com diminuição progressiva de suas taxas globais e o adiamento da gravidez planejada. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2003 para cá, a gravidez entre 40 e 44 anos aumentou mais de 17%.

As psicólogas do grupo terapêutico Núcleo Corujas, Luciana Romano e Raquel Benazzi, afirmam que esse é um fenômeno irreversível, e que a maturidade pode ser uma das principais vantagens para a gravidez tardia. “Normalmente, as mães que engravidam nessa idade, escolhem essa fase devido à estabilidade financeira, profissional, conjugal e emocional”, explica Luciana.

As mulheres que têm uma gravidez tardia comumente irão apresentar questionamentos, ansiedades e preocupações como: terei disposição física para cuidar e brincar com meu bebê? Conseguirei ter gestação saudável? Serei mãe muito velha? Como associar minhas medicações à gravidez? Quando falecer meu filho ainda será muito novo? Chegarei a ter netos? Meu bebê será saudável? Nesses casos, a família deve perceber quais são suas dificuldades, limitações e procurar ajuda, caso sintam necessidade, pois isso influenciará diretamente o feto que sente todas as alegrias e tristezas maternas e de seu núcleo familiar.

É comum encontrarmos histórias sobre as implicações da saúde da mãe e do bebê em casos de gravidez tardia, porém os dados da pesquisa apontam que a qualidade da gestação está diretamente ligada ao estado de saúde da mulher e não à sua idade. É fundamental para a mulher que deseja engravidar tardiamente se conscientizar das dificuldades biológicas que enfrentará e, com isso, se preparar para uma vida mais saudável. O mais importante é sentir-se bem e ter disponibilidade de oferecer amor para cuidar e educar.

As especialistas apontam ainda que outro fator interfere e muito na decisão da mulher em optar pela gravidez após os 40 anos, a pressão familiar. “Sofrer pressão da família e sociedade é muito comum, pois historicamente as mulheres tinham filhos muito mais jovens. É preciso refletir a respeito do quanto são influenciadas, positivamente ou negativamente e de que maneira respondem a essas cobranças”, destaca Raquel.

“O casal deve lembrar que a maternidade envolve uma mudança de vida, as preocupações, alegrias, dificuldades e responsabilidades existirão, a decisão de iniciar esta fase, deve ser conjugal”, concluem as especialistas.


O grupo Núcleo Corujas oferece diversos cursos para preparação da maternidade e encontros com rodas de conversa para gestantes de alto risco. Nestes grupos, mães trocam experiências e estratégias diante das dificuldades, percebem semelhanças e recebem o apoio de outras mulheres, das psicólogas e de outros profissionais da saúde convidados, como médicos e nutricionistas. Saiba mais no site: www.nucleocorujas.com.br.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

População de idosos vai dobrar em 15 anos


Em 2030 a cidade de São Paulo terá mais idosos do que jovens, segundo a pesquisa da Fundação Seade. A Fundação aponta que até 2030 a proporção de idosos em relação à de pessoas com até 15 anos – classificadas como jovens pela padronização demográfica– deve dobrar, chegando a 20% da população paulistana.

Os dados apontam uma crescente, as próximas gerações de idosos serão mais ativas do que as de seus pais e avós e vão querer aproveitar melhor esse período da vida. Com essa nova fase diversos dilemas aparecem e saber lidar com tantas mudanças é o mais importante.

As psicólogas Luciana Romano e Raquel Benazzi idealizadoras do projeto Núcleo Corujas, grupos terapêuticos direcionados para terceira idade, afirmam que é necessário encontrar espaços para discutir as diversas dúvidas que surgem nesse período. “A população está envelhecendo e é necessário compreender o papel do idoso em nossa sociedade, e fazê-los entender os significados que eles dão às questões apresentadas pelo envelhecimento, aposentadoria, perdas, lutos, limitações, doenças, autonomia, resgate de valores e muitos outros temas”, destacam.

O Núcleo Corujas desenvolve um trabalho voltado a esse público que visa facilitar a o entendimento do idoso nesse momento da vida. “Sabemos que com a chegada da terceira idade muitos perdem autonomia, ficam sozinhos em casa, sofrem com ninho vazio. O intuito dos grupos é facilitar o entendimento de que a idade avançada chegará para todos, é uma fase de transição”, acrescentam as especialistas.

Os encontros têm a finalidade de promover espaço de socialização e troca de aprendizagem através de atividades em grupo. Alguns dos temas abordados com os participantes são: Velhice Cronológica, Social, Psicológica, Processo de Envelhecimento – Envelhescência, Perdas e Lutos, Metanoia - Segunda Metade da Vida, Sexualidade na Terceira Idade, Qualidade de Vida, Tecnologia, Visão da Psicologia Analítica sobre o envelhecimento e diversas oficinas terapêuticas com contos, mandalas e arte terapia.

Conheça alguns benefícios:
ü  Oferecer um espaço de socialização, acolhimento, troca e aprendizagem;
ü  Quebrar paradigmas relacionados aos limites e tabus da idade;
ü  Promover e facilitar a expressão de pensamentos, angústias, ideias e sentimentos;
ü  Ajudar no desenvolvimento da criatividade, ampliação de consciência e na criação de estratégias de enfrentamento;
ü  Resgate do sujeito como ser único;
ü  Promover o bem estar, saúde psíquica e desenvolver relações interpessoais;
ü  Ampliar a rede social e de apoio;

Mais informações no site www.nucleocorujas.com.br, ou e-mail contato@nucleocorujas.com.br, telefone: (11) 5579-5761. As vagas são limitadas. 

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Núcleo Corujas participa do Circuito Grávida em Forma


Evento que celebra o Dia da Gestante conta com a participação de diversos profissionais

No próximo dia 15 de agosto, acontece a 5ª Edição do “Grávida em Forma” idealizado pela personal gestante Gizele Monteiro e pela fisioterapeuta Vanessa Marques. O objetivo do projeto é promover ações que auxiliam as gestantes com a saúde durante e após a gravidez.

No evento as psicólogas Raquel Benazzi e Luciana Romano do grupo terapêutico Núcleo Corujas, farão uma palestra sobre as mudanças na vida da mulher após a maternidade, às 14h.

Para participar é simples, basta se inscrever e reservar sua vaga (vagas limitadas): Enviar para contato@gizelemonteiro.com.br seu nome, e-mail, telefone, semana gestacional e idade. 

Programação
10h às 11hs - "Médica e Gestante - Um olhar das especialistas":
- O que fazer para a saúde da mamãe e bebê;
- Os primeiros 1000 dias do bebê - benefícios de uma vida saudável para o seu bebê;
- Benefícios de uma vida saudável para a mamãe.
Com Dra. Giovana Portella - Pediatra (Instagram @dragiovanaportella) e Dra. Livia Pondorf - Ginecologista Obstetra (Instagram @ginecologiafuncional).
11h às 12hs – Circuito Grávida em Forma by Gravidez em Forma:
- Como não engordar na gravidez?
- Venha fazer um Circuito com exercícios especializados e com todos os cuidados que você e seu bebê merecem.
Com Gizele Monteiro - Personal Gestante – Diretora do programa Gravidez em Forma, e Juliana Romantini - Consultora de bem-estar.
12h às 13hs - break
13h às 14hs – Saúde          plena da gravidez ao pós-parto:
- Como preparar seu períneo para a gravidez e manter uma saúde plena no pós-parto: parto e sexualidade;
- *Pré-lançamento da equipe Mater.
Com Vanessa Marques - Fisioterapeuta - Diretora do Donna Fisio.
14h às 15hs – Um bate–papo e entrevistas com especialistas e blogueiras discutindo a maternidade e questões da gestação – Canal It Mãe Conecta, com Dani Folloni
- Dani Folloni – Jornalista / Portal It Mãe – A carreira após a maternidade;
- Aline Dini - Jornalista / Site Mãe aos 40 – A maternidade tardia;
- Lia Savaris – Coach e Personal Trainer / Blog Foca na Balança – Sua grande história de superação!! Projeto Foca na Balança;
- Dra Vania Carolina (IG @diário_de_mulher) e Dra Camila Campos – Ginecologistas e Obstetras – Sexualidade da gravidez ao pós-parto;
- Raquel Benazzi e Luciana Romano - Psicólogas e idealizadoras do Núcleo Corujas – Mudanças na vida da mulher após a maternidade.

SERVIÇO
Local: Espaço Porte: Rua Itapeti, 141 - Jd Analia Franco.
Data: 15 de agosto.
Horário: a partir das 10h às 15h30.
Entrada: Produto de higiene e cuidados para mamãe e bebê (lencinho, fraldas, cotonetes, algodão, protetor de mamas, cremes para a mamãe, sabonete líquido para o bebê, etc), que serão doados para a ONG Cervi - Centro de Reestruturação para a Vida.

Empresas que apoiam e patrocinam o evento: Porte Engenharia e Urbanismo - Mommy in Bloom - Kids Shop Prime - Núcleo Corujas - Lepok - Clínica Heras - Petite box - Arte Melada - Home Baby Assessoria - Zazou Moda Gestante - Buddha Spa – Acte Sports - Studio Carlos Torres - Press Juice Brasil.


Paternidade: uma tarefa diária!


Veja as dicas para que os pais se tornem mais presentes na vida dos filhos desde os seus primeiros dias de vida

Celebrada todos os anos no segundo domingo de Agosto, o dia dos pais é uma data comemorativa na qual são feitas diversas homenagens para todos e eles, ou para aqueles que representam a figura paterna. Nesta data filhos e filhas, celebram o relacionamento fraternal entre a família com presentes, mensagens, beijos, abraços, e demonstram todo o carinho e gratidão a esses grandes ídolos.
São poucas as definições que se encaixam quando é necessário falar desse amor, eles viram cobaias quando suas filhas gostam de maquiar e pentear, se transformam em super-heróis quando seus filhos são grandes aventureiros, se tornam pais quando seus filhos precisam que eles sejam e melhores amigos quando a única coisa necessária é um ombro, por isso, não se pode deixar de homenageá-los nesse dia que foi reservado especialmente para esses grandes homens.
Atualmente os pais estão mais presentes na vida dos filhos desde os seus primeiros dias de vida, pois essas tarefas eram mais designadas às mulheres: mães, avós, irmãs mais velhas, babás. Hoje, nossa cultura permite uma maior aproximação dos pais às necessidades do recém-nascido, e mostra uma transformação no papel paterno.

As psicólogas do grupo terapêutico Núcleo Corujas, Raquel Benazzi e Luciana Romano, afirmam que é necessário estar presente durante todo o processo, desde  a gestação até a hora do parto, e assim amadurecer a ideia de que a partir de agora, se tornarão pais.

“Ouvimos falar muito sobre o pai ser mãe, então a mãe deve permitir que ele exerça esse papel. Se ele se sentir à vontade, encorajado, estimulado pela mulher, ele poderá realizar as atividades de cuidados com o bebê e participar de todos os momentos, até mesmo da amamentação”, destacam.

As profissionais selecionaram dicas essenciais para os pais que estão curtindo a paternidade e querem exercer seu papel e ajudar a mamãe:

·         Durante a gestação, auxilie nas escolhas do enxoval do bebê e na decoração do seu quarto;
·         Escute seu filho na barriga e converse com ele;
·         Esteja presente nos momentos importantes como ultrassom e o principalmente na hora do parto;
·         Durante o parto se conseguir, corte o cordão umbilical, muitos médicos já permitem essa prática;
·         Na maternidade, ajude nos cuidados básicos e na recepção dos amigos e familiares;
·         Em casa, auxilie no banho, troca de fraldas, fazer o bebê arrotar após as mamadas, e sono do bebê.
·         Perceba a sua importância na vida de seu filho, como ele fica calmo com a sua ajuda. Assim, a relação do casal se fortalece;
·         Durante o banho interaja, faça Shantala e carinho em seu bebê;
·         Aproveite todos os momentos e consiga observar que você pode fazer todas as atividades assim como a mãe, e se tornar tão importante quanto.
·         Brinque com seu filho como se você também fosse uma criança. Coloque o filho nos ombros, brinque de cavalinho, ensine-o a jogar bola e a andar de bicicleta, conte suas histórias.

“Pai é aquele que auxilia na criação, coloca limites, dá carinho e quer estar junto do seu filho, isso sim irá criar vínculos e fortalecê-los. Aproveite tudo o que um homem tem maior facilidade em fazer: Seu papel é sempre muito importante no desenvolvimento global de seu filho!”, concluem as profissionais.

Amamentação e a volta ao trabalho é tema da Semana Mundial de Aleitamento 2015



 Essa semana é celebrada a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM). Este ano, a Aliança Mundial de Ação Pró-Amamentação (WABA) tem como tema gerador das discussões “Amamentação e trabalho – Para dar certo, o compromisso é de todos”.

As psicólogas Luciana Romano e Raquel Benazzi, idealizadoras do projeto Núcleo Corujas, desenvolvem um trabalho terapêutico com foco no debate dos inúmeros papéis da mulher, sua nova rotina, e os aspectos psicológicos das mudanças que a maternidade trás, realidade muito próxima da campanha deste ano.

“Um dos principais dilemas maternos é a hora da separação mãe-bebê, o momento de retornar ao trabalho. Aparentemente essa tarefa é complicada, mas, se bem realizada, é possível facilitar a readaptação à vida social e profissional e dedicar-se à amamentação nesse período”, enfatizam.

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que a criança seja alimentada exclusivamente por leite materno até os seis meses de vida. Mas, normalmente a  volta ao trabalho acontece antes desse período - a legislação permite que a mãe fique em casa até os seis meses, mas a liberação é facultativa em cada empresa.

Nessa fase é possível estabelecer algumas regras para a adaptação ao novo cenário. Confira as dicas das profissionais:

  • Planejamento - comece a pensar na volta ao trabalho ainda durante a gravidez, pois a sua rotina dentro da empresa vai mudar;
  • Organize sua nova rotina, conversa com o RH;
  • Colete o leite sempre após as mamadas;
  • Inicie o armazenamento do leite 15 dias antes do retorno às atividades;
  • Acumule em um frasco de vidro com tampa de plástico e congele. Ele terá a validade de 15 dias;
  • Use uma etiqueta no frasco com data da retirada, assim é possível controlar melhor o vencimento.
  • Tire um tempo durante o expediente para retirar o leite com bombinha extratora;
  • Alimente o seu bebê no seio antes e após o trabalho;
  • Quem estiver com o seu bebê deve aquecer o frasco - em banho Maria - e oferecer ao bebê em uma colher ou copinho;
  • Evite o bico da mamadeira, pois ele pode se confundir ao ser levado aos seios e não sugar corretamente;
  • Cuidado com a validade do leite materno: Temperatura ambiente: ½ hora, Geladeira: 12 horas, Freezer: 15 dias
O Núcleo Corujas desenvolve diversos serviços especializados, grupos terapêuticos e palestras que abordam a temática da maternidade e seus desafios. 

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Saiba como falar sobre luto com o seu filho


A morte é um assunto muito difícil até mesmo para os adultos. Falar sobre o tema é ainda mais delicado, quando a necessidade é explicar aos filhos o que isso significa. As crianças precisam de apoio e sinceridade nos momentos em que devem encarar esse tipo de perda.

As psicólogas do Grupo Terapêutico Núcleo Corujas, Luciana Romano e Raquel Benazzi, selecionaram algumas dicas para facilitar o diálogo a respeito do tema. As especialistas afirmam que é necessário aprender a lidar com esse sentimento de perda e frustração desde a infância para o melhor entendimento do tema ao longo da vida.

Qual é o melhor momento para falar sobre morte com as crianças?
O ideal é que seja por um questionamento ou, de fato, um acontecimento. Porém, é de extrema importância que ela entre, aos poucos, em contato com esta temática, algumas atividades podem ajudar, por exemplo: plantar sementinhas e ver que elas nascem se desenvolvem e morrem e assim, deixá-la perceber o que acontece com a planta após ela morrer. Comumente surgem perguntas como: “Ela vai voltar? Posso replantar? Ela ainda vai beber água?”. Para a criança que ainda está ligado ao mundo da fantasia, essas situações a ajudam a entender que a morte é algo irreversível, assim, com certeza vão criar instrumentos internos para lidar com isso ao longo da vida.

Em casos de morte de parentes, ou animais de estimação, muitos pais optam por inventar histórias e contar algumas mentiras para aliviar a dor dos filhos. Como os pais devem agir nesses casos?
Contar mentiras nunca é o mais apropriado, pois faz com que a morte seja algo que deva ser ocultado e revela a própria dificuldade do adulto em falar do assunto com naturalidade. Não tenha medo de usar a palavra “morte” com a criança, essa angústia é do adulto não dela. A morte é um processo natural da vida, e deve ser tratada como tal. Quando ocorrer uma morte, a pior conduta a se tomar é criar histórias ou mentiras para aliviar a dor. A dor é inevitável e é preciso que a criança saiba disso, pois com certeza a vida mostrará isso a ela com o tempo.

Por isso, primeiramente os pais devem responder a eles mesmos “O que é morte” e lembrar que a criança é mais concreta, portanto, para ela é difícil fazer uso de metáforas, como: “vovô está no céu”, “dormiu para sempre” ela pode criar muitas fantasias e começar a sentir medo de dormir, ou de ver os pais dormindo. Outro ponto muitíssimo importante é atentar-se para responder exatamente àquilo que a criança perguntou, não antecipe questões que ela não se interessou. Por exemplo: se ela perguntar: “o que aconteceu com o vovô?”, responda a verdade, de forma honesta e carinhosa, mas não fale sobre demais questionamentos que podem ser do próprio adulto neste momento.

Você pode dizer que entende a morte de determinada maneira, mas que não existe resposta certa, cada um encontra àquela que acredita. Caso não saiba responder, seja franco e diga “isso a mamãe não sabe responder, o que será que podemos pensar filho?”. Afinal, a morte sempre foi e ainda é um mistério para todos.

Hoje existem muitos livros que ajudam a falar da morte, contam sobre perdas de animas, avós. Se desde o início a morte for tratada como natural, a criança poderá compreender esse momento como uma fase da vida e aprender a lidar com isso com menos sofrimento.

Como os pais devem abordar o tema? Há algum método que possam indicar?
Muitas vezes a própria criança perguntará sobre. Caso não ocorra, deve ser abordado quando ocorrer na família ou quando estiver na iminência de acontecer, como doenças e internações. Abra espaço para as dúvidas e expressão!

Qual é a melhor idade para iniciar essa discussão?
Se isso nunca ocorreu na sua família, já deve ter ocorrido na família de algum amigo de seu filho e ele irá trazer o assunto à tona em casa e terá que ser discutido. Alguns desenhos falam sobre a morte como o Bambi e O Rei leão, eles fazem com que a criança entre em contato com a temática. Se quiser trazer essa discussão para a família, a idade mais apropriada é a partir dos sete anos de idade, na fase escolar, quando a criança está com o desenvolvimento psíquico mais amadurecido para absorver suas informações e compreender o caráter irreversível e universal. Porém, essa questão deve partir da criança ou de uma situação real que ela está vivendo.

É indicado levar os filhos em rituais como velórios, enterros?
Os rituais da morte ajudam no processo de luto, dão conforto, sinalizam a finalização da vida e trazem maior entendimento psíquico para todos, inclusive as crianças. Quando os pequenos vão a algum ritual, deve-se primeiro perguntar se ela deseja ir e explicar como será a cerimônia, para ela decidir se quer ou não ir.

Depois acompanhe a criança o tempo todo e veja como ela se comporta se precisa de apoio e explicações. Fique atento e sempre tente tratar o assunto com naturalidade. Não minta e não esconda o seu sofrimento, eles fazem parte do ritual. Se decidir levar seu filho em um velório, esteja disponível para ir embora no momento em que ele quiser, pois ele assim mostrará seus limites.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Gravidez Fitness – O que pode ser considerado saudável?


Por: Luciana Romano e Raquel Benazzi

Há algumas semanas, a modelo Sarah Stage publicou fotos com uma barriguinha sarada, algo normal, se ela não estivesse no oitavo mês de gravidez. A repercussão foi enorme, surgiram várias dúvidas sobre as recomendações de atividades físicas para gestantes.  Será que a prática de exercícios físicos afeta o desenvolvimento do bebê que está a caminho? Até que ponto é saudável? Quais os cuidados que as mamães de primeira viagem devem ter ao praticar exercícios ao longo da gestação?

São inúmeros questionamentos, vale lembrar que cada caso é único, a gestante que não tem contraindicações médicas, por exemplo, pode e deve realizar atividade física, afinal o exercício ajuda no condicionamento, diminui riscos de diabetes gestacional, reduz as comuns dores na lombar e, também, auxilia no bem-estar emocional e mental da mamãe.

Nesse período, as recomendações básicas são treinos de baixo impacto e de intensidade leve a moderada, sempre acompanhada de um profissional da área e com a liberação do seu médico. Pilates, yoga, hidroginástica e caminhadas estão entre as atividades mais procuradas entre as gestantes.

Pra quem já tinha o hábito de fazer exercícios antes da gravidez e está sem contra indicações médicas, a rotina segue leve mudanças, pois o corpo está adaptado. Em caso de atletas, é possível exercitarem-se em intensidade maior com mais segurança. Entretanto, em ambos os casos recomenda-se uma avaliação mensal do médico e o acompanhamento de educador físico.

Muitas mamães também iniciam os exercícios para a estimulação e preparação do parto normal, o que realmente ajuda, mas devem ser feito com a ajuda de profissionais que irão indiciar o melhor treino para cada gestante. Hoje em dia, diversas academias são especializadas em gestantes e possuem aulas diferenciadas para elas.

Outro ponto a ser discutido é a estética nesse período. A mulher normalmente, até pela intensa cobrança social, sente-se insatisfeita com seu corpo e deseja sentir-se bem consigo mesmo. Já na gestação, essa preocupação intensa e excessiva ainda é rara, mas podem-se observar alguns casos.

Quando se está grávida a mudança corporal é inevitável e junto com a alteração hormonal, a sensibilidade e a fragilidade emocional da mãe intensificam, onde pode colaborar para que crie uma imagem corporal negativa de si mesma, fazendo-a buscar um ideal, que nem sempre é aconselhado na gestação.

Essa necessidade em controlar o peso pode virar uma preocupação excessiva e a gestante opta por dietas radicais. Em alguns casos, é possível identificar distúrbios alimentares, principalmente quando a mulher já sofreu com esse problema antes da gravidez.

Por isso, é preciso tomar precauções, se o papai perceber algo de diferente, deve acolher e conversar com a mulher para tentar mostrar que não há necessidade de exagerar, pois é prejudicial. Antes de tomar qualquer decisão é melhor conversar com o médico e procurar ajuda de um psicólogo para orientação.


terça-feira, 26 de maio de 2015

Tentantes: Saúde emocional X gravidez


 O acompanhamento psicológico auxilia os futuros pais a lidar com a expectativa da chegada de um novo membro na família

Decidir ter um bebê e, por algum motivo, isso não acontecer, gera medos e inseguranças que podem transformar a vida do casal. A crise instala-se a partir do rompimento das expectativas e da frustração, se intensifica na medida em que novas frustrações acontecem, principalmente, pelo ponto de vista social (familiares e amigos), financeiro, emocional e físico que os envolve.

Luciana Romano, idealizadora do projeto Núcleo Corujas, afirma que essa fase desperta uma verdadeira confusão de sentimentos. “É comum observarmos casais que sofrem de angústia, frustração, ansiedade, sensação de fracasso, sentimento de menos valia e impotência, humor deprimido, revolta com o destino e com a fé entre outros, nesses casos o auxílio psicológico é essencial”, explica.

Além das emoções a flor da pele, a intimidade fica enfraquecida e o sexo torna-se mecânico, sem espontaneidade. O foco constante nesta temática prejudica a convivência e a relação do casal. É comum observar que um dos dois, tenha dificuldade em expressar suas decepções, cansaços ou que gostaria de adiar as tentativas.

É necessário o equilíbrio entre a saúde física e emocional para que as possibilidades de gravidez aumentem. A neurociência elucidou a inter-relação entre sistemas nervoso (mente), endócrino e imune. Dependendo das emoções apresentadas e vivenciadas, há alteração na liberação dos hormônios sexuais (estrógeno e progesterona), do cortisol e adrenalina (estresse, ansiedade, expectativa negativa, mau humor), o que justifica a influência do emocional na dificuldade em engravidar.

Graças ao avanço da medicina, é possível encontrar diferentes tratamentos para infertilidade, mas eles costumam ter alto custo e prazos muito longos o que provoca, além da mudança nos investimentos, um nível alto de desgaste físico e emocional. “O processo é desgastante, cansativo e invasivo. O nível de estresse sentido pelo corpo é alto e isso influência diretamente no sistema endocrinológico, imunológico e nervoso da mulher”, explica Luciana.

O primeiro passo é a aceitação, assumir que o casal possui dificuldade para engravidar e procurar ajuda, conscientizando-se do problema. A procura pelo tratamento deve ser de comum acordo do casal e não somente de uma das partes. Após esta decisão em conjunto, o casal deve buscar um médico que lhe transmita confiança e inicie a investigação.

Raquel  Benazzi, idealizadora do projeto Núcleo Corujas, acrescenta que o diálogo entre o casal é fundamental “Conversem muito entre si e com outros casais que também passaram ou que passam pela mesma situação. Não esqueçam da relação conjugal, intimidade e do diálogo que são tão necessários  para o desenvolvimento de uma família. Procurem ajuda se necessário e não se sintam mal por isso, percebam suas necessidades”.

Sobre o Núcleo Corujas

O Núcleo Corujas oferece diversos serviços especializados, grupos terapêuticos, palestras como: a chegada do irmão; retorno ao trabalho pós licença-maternidade; cuidados básicos com o bebê; cursos para avós e babás; gestação de alto risco; Shantala; banho de ofurô; entre outros.

Sobre os grupos Terapêuticos

O Núcleo Maternagem é espaço de aprendizagem e apoio para que futuras mamães possam expor ansiedades e angústias desta fase. O grupo realiza oito encontros com temas direcionados para cada fase da gestação.

E para a terceira idade, a quebra de tabus e resistências impostos pela sociedade são os principais temas conduzidos pela equipe especializada. Os encontros [também são divididos em oito fases com teoria e atividades práticas.